UNIVERSIDADE DA MADEIRA

GRUPO DE ASTRONOMIA


Sextas Astrónomicas


Sexta-feira Astronómica - 21

Data: 29-01-2011

Assunto: Projecto GAUMa - ponto da situação no fim de Janeiro 2011

Cheguei ao pátio da UMa, junto ao bar dos alunos (pelas 20h00 em ponto) onde me encontrei com o Hildegardo. O Pedro chegou logo a seguir. Mais dois ou três minutos e chegou o Fernando Góis acompanhado pela sua esposa. Conversamos durante algum tempo enquanto aguardavamos pelo Sandro (de todos os que confirmaram a sua presença era o único ausente). Cerca das 20h15 decidimos ir para o restaurante do costume na esperança de que o Sandro fosse lá ter (o que acabou por não acontecer).

Dado o frio que se fazia sentir naquela noite (tinha nevado nas zonas altas da Madeira) optamos por ir de carro. O restaurante estava praticamente vazio (talvez devido ao frio). Enquanto esperavamos pela comida fomos falando sobre a situação do GAUMa e da AAAM (entre outros assuntos mais ou menos relacionados). O objectivo para esta noite era fazer um balanço sobre a actividade do GAUMa entre Setembro de 2010 e Janeiro de 2011. Assim dei a cada um dos presentes um resumo (tipo lista) com tudo o que foi feito, deveria ter sido feito ou está a ser feito durante o referido período (de acordo com o plano enviado ao Sr. Reitor).

Dentro do campo das actividades gerais e permamentes, onde se enquadra a gestão do Projecto GAUMa, informei os presentes que ainda não obtivemos qualquer resposta relativamente ao documento enviado ao Sr. Reitor em finais de Dezembro de 2010. Embora algumas das actividades propostas estejam pendentes da resposta a dar pelo Sr. Reitor todos concordam que podemos ir avançando com algum do trabalho proposto.

Sexta Astronómica 21
Figura 1 - Da esquerda para a direita: Pedro Augusto, Laurindo Sobrinho, Hildegardo Noronha e Fernando Góis.


Uma das actividades à qual foi dedicada especial atenção foi a Monitorização do Sol. Esta deverá decorrer durante um ano e deveria ter começado já durante este mês de Janeiro. Com o intuito de dar o arranque a esta actividade apresentei um esboço onde compilei alguns objectivos a seguir. Basicamente sugeri que devemos, em primeiro lugar, tirar tantas imagens quanto possível do Sol com todos os equipamentos (telescópios, filtros, detectores) disponíveis. Uma vez tratadas essas imagens, um dos passos a seguir poderá ser a identificação e classificação das manchas solares. Podemos depois comparar os resultados obtidos com os nossos diferentes equipamentos e também com os resultados provenientes do SOHO ou outros observatórios solares. Falou-se também na possibilidade de fazer espectroscopia solar. Ficou combinado marcar uma sessão de observação do Sol para o terraço da UMa a ter lugar em meados de Fevereiro próximo. Nesta tentaremos obter as primeiras imagens.

Sexta Astronómica 21
Figura 2 - Da esquerda para a direita: Etelvina Góis, Pedro Augusto, Laurindo Sobrinho e Hildegardo Noronha.


No exterior do restaurante o Fernando falou-nos da Noites de Quarto Crescente: uma actividade da responsabilidade da AAAM que corre o sério risco de não se poder realizar dada a indisponibildade geral dos associados da AAAM (acabando sempre por ser o Sr. Góis e a sua esposa a assegurarem sozinhos o evento). Prontamente mostramos a nossa disponibilidade em colaborar com a AAAM na realização deste evento.

De volta à UMa já sem o casal Góis, fomos até ao LAI onde realizamos algumas tarefas pendentes. Assim, fomos até ao piso -2 onde temos guardados numa arrecadação os pósteres da Exposição Itinerante. Tiramos todos eles para o corredor onde os fotografamos uma a um frente e verso. O Objectivo é o de ficar com o registo do estado final dos mesmos após estes terem percorrido os 11 municípios da região e terem estado expostos praticamente durante os 365 dias de 2009 (muitas vezes sujeitos a altas humidades, maresia, sol,...).

O telescópio ASDoT não tem tubo o que acaba por ser uma vantagem quando este é utilizado em zonas escuras (pois o tubo apenas faz aumentar a turbulência na imagem). No entanto, quando se fazem sessões de observação em zonas mais urbanas e, portanto, mais iluminadas a ausência de tubo faz com que entre luz pela lateral perdendo-se assim qualidade na imagem. Estivemos a ver qual a melhor forma de cobrir o ASDoT com um pano preto. Para já fizemos as medições e discutimos quais os pontos onde será necessário colocar velcro para segurar essa protecção de pano.

Finalmente estivemos a tentar descobrir a avaria existente em duas das nossas lanternas. Dado que a avaria persiste há vários anos e nunca conseguimos repará-la de forma satisfatória decidimos desmontar as lanternas e analisar o seu interior (fios, contactos, interruptor,...). Dado não termos o nosso multímetro disponível a reparação acabou por ficar para uma próxima oportunidade.

Laurindo Sobrinho




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